A Casa da Imagem a funcionar desde setembro de 2012, é um espaço cultural de prática e mediação artísticas dedicado à investigação sobre a imagem. É sua missão a mediação, o estudo, a interpretação, a conservação e a exposição do Fundo Fotográfico Teófilo Rego, da casa-indústria da “Rocha Artes Gráficas” e a criação e educação artísticas, tendo em vista a contribuição para uma sociedade mais justa, participativa e livre para as pessoas e os grupos sociais com os quais se relaciona.

Uma das especificidades principais do contexto da arte e da mediação trabalhados na Casa da Imagem passa por compreender a pessoa com quem colabora e que participa, na sua qualidade individual e coletiva. Sendo a arte e a mediação estruturantes na criação da Casa da Imagem, o cuidado e o espaço para as manifestações de subjetividade, de alteridade e atenção ao que nos rodeia são as condições do trabalho desenvolvido.

Atualmente a equipa da Casa da Imagem é constituída por uma equipa permanente e conta com a colaboração pontual de um conjunto de artistas e profissionais do setor cultural para concretizar as suas ações e investigações.

O Museu Casa das Imagens é um lugar de histórias e de práticas. A finalidade do Museu é dar a conhecer e refletir a produção e utilização da imagem num contexto contemporâneo

Tendo por base a colecção do Arquivo “Teófilo Rego – Foto Comercial”, que reúne 50 anos de trabalho fotográfico e uma coleção de aparelhos óticos, máquinas fotográficas e câmaras de filmar, o Museu liga histórias contadas pelas imagens que as acompanham. As salas acolhem a multiplicidade de fascinantes objetos, organizados segundo categorias de natureza eclética, de forma sistemática e especulativa. É um convite ao público que viaja em busca do inovador, da descoberta, da experimentação e da reescrita da estória histórica da imagem.

As exposições do Museu da Casa da Imagem têm caráter permanente, temporário e esporádico. Em permanência, mostram-se objetos e imagens incontornáveis na História da Fotografia e da Imagem em Movimento. Temporariamente, recebem-se interpretações museológicas e projetos artísticos ligados ao corpo do Museu, fazendo surgir propostas que, pelo seu caráter periférico, desvendem aproximações e relações com o anteriormente conhecido. O Museu reserva, também, espaço para intervenções esporádicas, abrindo-se à ação direta e reflexiva do público.

O objetivo fundamental do Museu é desvendar e recriar os mistérios da produção da imagem por meio de jogos e dispositivos lúdicos, acentuando a sua capacidade de encantamento e problematizando a relação humana com a tecnologia. Concebendo um corpo expositivo móvel e mutante, o Museu abre-se ao pensamento e à discussão de outros problemas e conceitos laterais que, a partir daqui se convoquem.