ESTUDO “As motivações e preocupações dos professores”
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COMUNICAÇÕES

AS MOTIVAÇÕES E PREOCUPAÇÕES DOS PROFESSORES: RESULTADOS DE UM ESTUDO
JOAQUIM AZEVEDO

A questão do esgotamento dos professores, e até mesmo do “burnout”, tem sido notícia recorrente nos media, ora porque há novos resultados de estudos, ora porque esse cansaço e esgotamento é invocado permanentemente para se explicar quase tudo o que, de menos positivo, se passa na educação escolar, em Portugal. Joaquim Azevedo apresentará os principais resultados do inquérito sobre as preocupações e as motivações dos professores portugueses e a opinião dos mesmos sobre as percepções que têm sobre o seu “profissionalismo, as condições e as formas de trabalho e sobre as mudanças na última década no sistema educativo, por forma a possibilitar o debate na sociedade portuguesa.
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EMOÇÕES E VALORES DOS PROFESSORES
ÁLVARO MARCHESI

O contexto do estudo sobre as motivações e as preocupações dos professores em Portugal, considerando a crise económica e social e o impacto na educação, as condições na educação, as perspetivas do futuro da educação e a influência dos problemas sociais nas famílias e nos alunos.
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O PROGRAMA AVES E OS SEUS RESULTADOS: TENDÊNCIAS DOS ÚLTIMOS ANOS
JOÃO JOSÉ VEIGA

Os resultados das Provas de Conhecimento do Programa AVES são a base do cálculo do valor acrescentado. Apresentaremos os resultados do período de 2008/09 a 2015/16. Nesta intervenção tentar-se-á responder às seguintes questões: a) Existe alguma tendência evolutiva significativa nos resultados dos alunos, em cada uma das provas integrantes do Programa AVES?; b) Como variam os resultados dos alunos, na mesma disciplina, entre a entrada e a saída de cada ciclo de ensino?; c) Como tem evoluído a opinião dos pais, dos alunos e dos professores sobre as suas escolas? Abordar-se-á como as direções dos estabelecimentos de ensino e as equipas de avaliação interna, podem utilizar os dados fornecidos nos relatórios do Valor Acrescentado, tendo em vista a implementação de programas de melhoria dos resultados dos seus alunos, fazendo-se um balanço deste conceito inovador. Será, ainda, apresentados quadros comparativos das médias dos resultados das Provas de Conhecimento do Programa AVES, com as médias dos exames nacionais nas disciplinas de Português e Matemática, no 6º, 9º e 12º ano. Será que existem diferenças  entre a evolução dos resultados do Programa AVES e os resultados dos exames nacionais?
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OS RESULTADOS DO PROGRAMA AVES E OS RESULTADOS DOS EXAMES NACIONAIS: UMA COMPARAÇÃO
RODRIGO QUEIROZ E MELO

Durante as últimas décadas, a utilização de provas externas de avaliação de conhecimentos e competências dos alunos para regulação dos sistemas educativos tornou-se uma prática corrente e, em muitos casos, pouco discutida. Este instrumento, que ganhou especial visibilidade e impacto entre nós por força dos “rankings” das escolas, parece-me que está para ficar. Por isso, é importante pensar sobre ele, as suas virtualidades e os seus limites.

Exames, provas de aferição, “provas AVES”, são instrumentos com características técnicas diferenciadas que os tornam mais aptos a responder a umas perguntas e inadequados para responder a outras. Neste comentário serão exploradas estas características e as diferentes perguntas que os diferentes atores habitualmente colocam às provas. Focar-se-á, ainda, focando em que medida cada um destes instrumentos pode ser apto a responder às motivações e preocupações dos professores e partilhando alguns desenvolvimentos futuros possíveis nesta matéria.
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O Valor Acrescentado: um balanço de uma análise pioneira em Portugal
CONCEIÇÃO PORTELA

 

O valor acrescentado das escolas (VA) é uma metodologia pioneira em Portugal, utilizada desde 2000 pela Fundação Manuel Leão, no âmbito do Programa de Avaliação Externa de Escolas. Continua a ser uma medida inovadora no nosso país, uma vez que não existem, para já, medidas de Valor Acrescentado da escola calculadas de forma sistemática. Este metodologia implica a construção de uma fronteira de melhor desempenho, seguindo a lógica de especificação de uma função educacional não paramétrica. A informação derivada do cálculo do valor acrescentado permite perceber que, em média, i) as escolas acrescentam maior valor aos seus alunos quando estes exibem melhores níveis à entrada (cf. dados de 2011), ii) que o perfil de variação do VA por tipo de aluno à entrada varia entre o secundário e o 3º ciclo e, ainda, iii) que o VA não parece estar enviesado pelo contexto em que a escola se insere, já que escolas em contextos diferentes apresentam variedade de valores, sem evidência de tendência de maior VA em ambientes mais favoráveis.
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